A primeira vez eu não
me lembro, devia ter um ano e alguns meses... Com certeza eu senti o mesmo que
sinto agora... O que há de errado em mim?
Cresci, me tornei um
cofre fechado a sete chaves, ah! Como eu tive dificuldade para aprender a
demonstrar amor. Não que hoje seja fácil para mim, mas às vezes eu consigo.
Traumas, lembranças,
medos guardados...
A segunda vez?
Eu tenho 27 anos, claro
eu já não preciso de tantos cuidados e apesar de parecer essa fortaleza, dói em
mim ser “rejeitada” pela segunda vez, por aquele que tem a “obrigação” de me
amar.
Justo eu! Que passei os
últimos meses da minha vida sofrendo uma dor que não era minha... Que eu fiz de
errado? Diz aí?!
Na primeira vez, sem
julgamentos precipitados, ele foi cuidar da sua “nova família” Dá pra contar
nos dedos das mãos quantas vezes o vi, não conhece meus filhos, quem perde é
ele.
Na segunda vez, agora
que sei avaliar (tudo bem eu to em tratamento psicológico e o médico me proibiu
até de pensar) ele também foi cuidar da nova família, me excluindo
completamente, talvez ele não saiba quantas noites eu passei em claro chorando
com medo do que ele poderia fazer no dia seguinte.
Rejeitada duas vezes...
E já dizia o ditado: FILHO É DE MÃE!
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