julho 25, 2011

Entre acertos e erros, voltas e (re)voltas.

Agora era tarde, o que estava feito não tinha volta.
Até pensou em se explicar, dizer que foi tola, carente, mas ele não permitia...
Não queria mais uma palavra, trouxe a mala grande e pediu que ela não estivesse lá quando ele voltasse.
Saiu, sentou-se a mesa de um bar qualquer e bebeu, bebeu o quanto pode.
Marina acendeu um cigarro pós o outro, bebeu um resto de vinho que ainda tinha na garrafa, um a um colocou seus livros, cds, roupas e sapatos na mala. Algumas horas para guardar uma vida, algumas bobagens para destruir duas.
Quando ele voltou, ainda estavam lá, Marina e a mala...  E como chovia lá fora, era tarde, embriagados, amaram-se e foram ficando.
E assim tudo aos poucos foi ficando como estava. As roupas tiradas da mala, as mágoas colocadas.
Descobriram que o amor é forte, descobriram também que algumas lições não se aprendem nos livros, outras sim. Amor vincit omnia. 

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