março 12, 2011

Sobre o tormento das cores do céu, dos olhos, da saudade.


Não há como observar o azul do céu do mês de março e não lembrar dos olhos seus. Olhos que não são azuis, mas que me trazem a mesma paz que sinto com a chegada da minha estação favorita do ano.
 Olhar para o céu me traz a sensação que que em algum lugar você também o observa e, consequentemente, se lembra dos olhos meus, não azuis também...
Em algum momento nossos olhos, um no outro, nos trouxeram a paz que precisavamos, partirmos e agora as lembranças nos trazem o tormento que não queriamos, a saudade que não suportamos. 
Mas olhar o céu mais azul das tardes de março me traz você de volta e me faz crer, mais uma vez, que em algum momento o amor que vinha dos seus olhos castanhos foi  mesmo verdadeiramente grande.
Suficientemente grande para te fazer lembrar dos meus olhos "não azuis" sem precisar do azul do céu, nem de motivo algum, lembrar só pra sentir de novo um pouco daquela paz, suficientemente grande para suportar o tormento do céu que se acinzenta quando a tristeza vem. 

"Não esqueça que eu te amo e por amor te deixo ir"...

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