janeiro 18, 2012

Das críticas (des)construtivas e (des)necessárias...

Quem sou eu agora? Definitivamente, eu mudei e não percebi. 
É, concordo que algumas coisas podem ter se tornado melhor mesmo, mas confesso que preferia ser aquela menina que não se importava com a opinião alheia. Ainda mais se ela tivesse a miníma intenção de me deixar pra baixo.
Que importa se dissessem que  não sobreviveria escrevendo crônicas e poemas? Importa mesmo? Antes não, bastava  saber que faria bem qualquer coisa a que estivesse disposta a fazer. 
Hoje porém...  As opiniões me ferem, ainda que eu não as peça.

janeiro 12, 2012

Das coisas que só mãe sabe...


Crianças ficam elétricas quando chove, não sei se existe mesmo uma explicação científica ou se é apenas o fato de eles terem que ficar presos em casa, fato é que sempre ouvi minha mãe e tias dizerem "é a chuva, essas crianças estão impossíveis hoje". 
Amanheceu chovendo e até meio dia eu devo ter escutado uns 50 gritos: O mãeeeeee.... Até que cansei de brincar de surdez seletiva e coloquei-os de castigo, um em cada quarto.
Acontece que o silêncio e a aceitação do castigo despertaram a minha atenção, então fui verificar.
Pasme, eles estavam brigando, trocando bilhetes por baixo da porta! 
O bilhete dizia mais ou menos isso: Maria pára de me mandar bilhetinho porque você é muito chata e por sua causa eu estou de castigo, terminava assim: Um desenho pra você.
Aí ele desenhou a bandeira do palmeiras (time que ela torce) e escreveu Beijo... 
Bom, pelo menos o castigo serve pra que eles desenvolvam o gosto pela escrita... 

janeiro 09, 2012

Desapegue-se



Quando aprendi a não precisar, passei a ser mais feliz... Desapego! A palavra de ordem. 
Sabe todas aquelas coisas que você pensa que precisa pra viver e na verdade te fazem mais mal que bem? Então... 
Eu não vou mais atrás de quem não move um passo em minha direção, não quero perto de mim gente que não sabe sorrir com os olhos, quem não tem ritmo e poesia nas palavras. Olhos e sorrisos sinceros. Aliás, que vá pra longe, bem longe, toda a falsidade das palavras vãs... Pa-la-vras, livre-me delas... E quanto maior a explicação, maior a mentira.
Mas era de desapego que estávamos falando, não era? Pois é, já pequena, de família cheia de primos, pobre, irmã e neta mais velha, fui educada no sistema de trocas. Eu uso, tu usas, nós usamos... E as roupas, sapatos e brinquedos iam e vinham dos primos pra mim, de mim pros irmãos. 
Uma lição: As coisas que não servem mais são passadas aos outros, mas se não prestar, meu bem... LI-XO!!! Ééé... Ops... 
Duas conclusões:
Não era insubstituível como pensavas... 
E mãe, não éramos pobres... Éramos SUS-TEN-TÁ-VEIS!!!