maio 22, 2011

Rede Globo, a gente se vê por aqui... plim plim....



Não tenho o hábito de ver televisão, principalmente aos sábados a noite, mas ontem meu filho quis ver o Zorra total na globo e eu cedi.


Me indignei com a falta de respeito do quadro apresentado por Chico Anisio, (Salomé de Passo fundo). Em um telefonema simulado à presidenta Dilma Roussef a personagem zombou do que ela diz ser a sugestão dos livros do Mec. Não me lembro o diálogo todo mas foi mais ou menos isso:

- Na próxima vez nóis vai, disse.

-Ah! está chocada porque eu disse nóis vai, presidenta? Eu aprendi no livro do mec.

E continuou a zombaria:

Disse que os livros estão influenciando a população a falar errado.

-Não concorda? então recolha os livros antes que acabem de vez com a concordância...

Para piorar o que já não tinha tido graça nenhuma pra mim, ainda disse algo do tipo: Deus não é brasileiro porque se fosse, diria : nóis vai Craudia na rede Grobo, ou algo assim, as palavras foram essas.

Terminou o quadro com um trocadilho imbecil sobre o "bens" do Palocci, frisou que não se tratava de um erro de concordância e sim que estava se referindo aos bens mesmo.

Agora, tem algo destoante nesse quadro! Uma emissora que prega tanto o não preconceito, usa e abusa de temas polêmicos na sua programação, coloca num reality show (de quinta categoria, diga-se de passagem) um ou dois representantes do povão que fala craudia e grobo, pra dar ibope claro! mas colocam. A emissora que tem no MESMO programa um quadro de uma "socialate" que fala creiton e crarete, ah me poupe, isso não influência ??? Já que estamos falando de más influencias penso que deveriam rever alguns conceitos, afinal, infelizmente, as pessoas vêem mais as inutilidades da rede globo do que lêem livros.

Meu pai, minha avó, meu avô falam Craudia. E DAÍ? Ah vou avisá-los para pararem de rezar, Deus não escuta os que não sabem a norma culta da língua portuguesa, ao menos foi isso que deu a entender.

Vou dizer a eles que passem o domingo assistindo Fausto Silva, ele sabe dizer Nós vamos, Claudia e Globo... Ele sabe também ser estúpido e mal educado. Mas tudo bem, pelo menos o português corretíssimo dele serve para que Deus o ouça, afinal tanto tempo com aquele programa inútil no ar...

E depois ainda falam em más influências, é mole ?

maio 18, 2011

A parte que faltava...

Ela prefere a Thaís, isso é fato.
Mas nem por isso eu a amo menos...
Faz parte do que sou, faz parte do melhor que eu posso ser.
Te amo minha bonequinha "maisi linda"

maio 17, 2011

Todo mundo tem....

Um lado normal (...) Eu sou o dela.

Amo ¹²³

maio 16, 2011

É simples!

O que une duas pessoas tão, mas tão diferentes ? 
É o amor, meu amor...
Baixinha e invocada e eu amo tanto S2
Thais Regina

maio 13, 2011

Nostalgia.

E dá uma vontade louca de beijar tua boca e matar meu desejo (...) 




Amanheci com essa música na cabeça hoje, 
não a ouço há muitos anos.

maio 07, 2011

Respostas, você as tem ?


Dizer mais o que?
Ainda há algo que não tenha sido dito durante todo esse tempo? Talvez não fosse hora ainda de mexer nas feridas aparentemente cicatrizadas, pensava enquanto viajava ao som das músicas que traziam tantas lembranças.
A mulher que agora abria e fechava aquela carta num gesto de quem não acreditava em tudo que acabara de ler, não era mais a mesma, no entanto, alguns sentimentos ainda eram e isso ela também não podia negar, como as verdades inegáveis que a carta tanto falava.
As máscaras! Por tanto tempo convivi com elas. Pensava...
Tantas vezes deixou aparentar um contentamento, tantas vezes chorou de madrugada, sentindo-se a pior das criaturas quando desejava que tudo pudesse ser diferente. Quantas vezes acreditou em tudo lhe foi prometido e  contentava-se com as cartas assinadas por codinomes, com migalhas de tempo e de amor. Anos de dedicação pra ter em troca as migalhas, anos de sofrimento pra nunca ter recebido uma única carta assinada pelo real nome do remetente! E hoje, outra carta assinada por outro codinome!  Mais um? Amor mascarado... Máscaras, Máscaras... Não as quer mais!
Também não poderia negar que amou, que ama, que sente falta dia- pós-dia, que perde o chão ao ve-lo e tudo renasce com uma força inexplicável. Como negar que nunca olhou pra alguém como olhou para ele um dia? Como negar que tão pouco lhe significou tanto? 
Mas amor anônimo? Amor de passado? Amor de temporada? Não dá meu caro! Não dá! Ela quer um amor por inteiro, por completo.
Ela quer um amor que faça planos com ela, somente com ela. Um amor que lhe traga a segurança que precisa, a atenção que merece.
 Consegue imaginar tudo o que eu senti? Sabe tudo o que tenho sofrido?
Agora chorava...
 Por todo esse tempo calou-se para não magoar. Mas nela a mágoa ainda é ferida aberta, o amor também. Estranho sentir o amor como ferida não é? Pois então...
Nada mais é igual. Amor magoado se transforma em algo que só machuca, só dói.
Difícil conviver com as lembranças todas, com os nomes iguais, com os perfumes impregnados na pele, difícil ouvir as mesmas músicas, esquecer as datas e todos os dias 15, foi difícil excluir os endereços eletrônicos, mudar o número dos telefones, mas quer saber o que foi mesmo difícil? Ouvir as histórias e os planos do casal feliz.
Mas ela não era tão orgulhosa, continuou escrevendo os sentimentos todos, era sua fuga. Como sempre, deu o primeiro passo.
Perdeu as contas de quantas centenas de vezes pegou o telefone pra ligar, como gostaria de ter esquecido o número do telefone dele, mas não.
Mas aí, num sábado do mês de maio ele perde o orgulho e ousa perguntar-lhe:
-Posso te ligar?
A pergunta era simples, a resposta não.
A dúvida que se seguiu mostra que nada é mais o mesmo. Os sentimentos, o palpitar do coração, o brilho dos olhos, os números de telefone. E no fundo era melhor que fosse mesmo assim. Aprendeu que quem cala, cala! Somente.
 Outrora, o sim seria imediato.
Mas ela também tinha uma pergunta a lhe fazer: Não pode negar que a tenha amado, mas sabe responder se ainda a ama?
Doeu demais em mim o seu adeus, doeu demais o seu partir...
Mas já doeu uma vez!
“Nada em mim foi covarde, nem mesmo as desistências: desistir, ainda que não pareça, foi meu grande gesto de coragem.” (Caio F. Abreu)


maio 03, 2011

Os equívocos de minha mãe.



Chegava correndo da rua e entrava gritando:
-Mãeeeeeeeeeeeeeee meu coração tá doendo!
 A mãe pacientemente explicou-lhe durante anos que o coração não dói...
Hoje o meu tá doendo mãe, eu juro que tá!

maio 02, 2011

Então, é mais uma vez maio.



Ela conseguia controlar a maioria dos sentimentos,  mas a chegada do mês de  maio trazia consigo um sentimento incontrolável até para ela que tinha tudo sob controle, até agora. Olhava o telefone na escrivaninha, o porta retratos que sempre traz à tona tudo aquilo que não foi, os livros, os cds, o velho diário com as mesmas estórias rabiscadas, repetia silenciosamente para que algo dentro dela escutasse: O verão vem aí e logo tudo isso vai passar outra vez. Mas sabe que sempre que o inverno se aproxima os sentimentos descontrolam-se,  de novo e de novo.
Ainda que os perfumes se desprendam dos casacos e que o tempo apague os detalhes da memória, ainda que o destino mostre sempre o que não poderia ser... 
É mês de maio, é tempo de ser sonhador ... (Almir Sater)