março 24, 2011

(...) E onde quer que eu vá.


Esta é a história da primeira e última vez que me apaixonei, pelo mais lindo, fascinante e complicado homem que habita minha alma. Eu tenho certeza que você vai me deixar amanhã, então, eu vou te dizer enquanto ainda dá tempo, se a gente estiver junto ou não, você sempre vai ser o amor da minha vida. E a única pessoa que eu sempre vou invejar, vai ser aquela que tem seu coração. Porque eu sempre acreditarei que é meu destino ser essa pessoa.



Se a gente nunca mais se ver de novo, e você estiver por aí andando e sentir uma certa presença ao seu lado, serei eu. Te amando... A onde quer que eu esteja.




TRECHO ADAPTADO DO FILME IRONIAS DO AMOR....

março 12, 2011

Sobre o tormento das cores do céu, dos olhos, da saudade.


Não há como observar o azul do céu do mês de março e não lembrar dos olhos seus. Olhos que não são azuis, mas que me trazem a mesma paz que sinto com a chegada da minha estação favorita do ano.
 Olhar para o céu me traz a sensação que que em algum lugar você também o observa e, consequentemente, se lembra dos olhos meus, não azuis também...
Em algum momento nossos olhos, um no outro, nos trouxeram a paz que precisavamos, partirmos e agora as lembranças nos trazem o tormento que não queriamos, a saudade que não suportamos. 
Mas olhar o céu mais azul das tardes de março me traz você de volta e me faz crer, mais uma vez, que em algum momento o amor que vinha dos seus olhos castanhos foi  mesmo verdadeiramente grande.
Suficientemente grande para te fazer lembrar dos meus olhos "não azuis" sem precisar do azul do céu, nem de motivo algum, lembrar só pra sentir de novo um pouco daquela paz, suficientemente grande para suportar o tormento do céu que se acinzenta quando a tristeza vem. 

"Não esqueça que eu te amo e por amor te deixo ir"...

março 07, 2011

Sobre esta época do ano (...)



Todos os anos, com a proximidade dos dias mais frios, eu pego um dia para organizar o guarda roupas, (sim você leu direito, eu só faço isso duas vezes ao ano, inverno e verão!).   E nem é assim algo que se possa chamar de organização, mas no corre corre diário eu preciso de agilidade, então, roupas meia estação à direita, de verão à esquerda e... Ah vamos combinar que esse lance de ser organizada é um saco!  E se as roupas não desmoronam sobre mim ao abrir as portas, vejam que avanço! Separa-las por cores está mesmo fora de cogitação.
Enfim, encontrei algumas peças que estava procurando há meses... E outras que eu não queria ter encontrado,como aquele casaco preto, lembro-me bem da última vez que o usei e guardei-o lá, na esperança que o perfume não se desprendesse dele. 
Constatei ao cheira-lo que o tempo realmente apaga as marcas e os cheiros muito depressa. E que algumas vezes é preciso fazer um esforço enorme para recordar dos detalhes de algum dia bom, outras vezes, um simples casaco preto trás à tona tantas lembranças. 
Pensei em coloca-lo na sacola de doações, certamente faria alguém feliz e aquecido, mas minha situação financeira não me permite o capricho de me desfazer de algo simplesmente porque me traz más lembranças.
Dobrei-o delicadamente, como quem acaricia alguém que não vê há muito tempo, e depois de me certificar que de fato o único cheiro nele era o de roupa guardada, coloquei-o ali, nem à direita, nem à esquerda... Algumas coisas merecem um lugar especial.
E também, em pouquíssimos dias eu não saberia mais onde ele está mesmo! Sabe como é... organização não é o meu forte! 

março 03, 2011

Fragmentos de um amor.

E então os corredores  tornaram-se tão vazios, não tinha mais aqueles batimentos acelerados à espera de te ver passar, todos os espaços foram ocupados por outras pessoas.
 Exceto um.